Compreenda as diferenças entre Rinite e Sinusite, atualmente chamada de Rinossinusites

Dr. Rodrigo Bleike

Dr. Rodrigo Bleike

Otorrinolaringologista, CREMERS 31.455 RQE 25636

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RINITE ALÉRGICA

A rinite alérgica consiste em reações inflamatórias das mucosas que revestem as narinas quando entram em contato com irritantes / antígenos (fatores responsáveis por desencadear resposta inflamatória), dentre eles: poeira, mofo, pólen, gramíneas, cheiros fortes, produtos químicos, cigarro (fumaças), penas e pelos de animais domésticos, mudanças de temperatura e umidade (climáticas).  

O quadro de rinite tem evolução crônica, com períodos de melhora e piora. Os sintomas vão desde coriza, espirros, olho vermelho, coceira no nariz até obstrução nasal. O tratamento da rinite pode ser feito com soro fisiológico, antialérgicos, corticosteróides tópicos nasais e principalmente a higiene ambiental, que consiste no controle dos fatores que desencadeiam as crises alérgicas. 

RINOSSINUSITE

A rinossinusite consiste em todo processo inflamatório da mucosa de revestimento da cavidade nasal e dos seios paranasais. Essa resposta inflamatória apresenta uma reação a um agente físico, químico ou biológico (bactérias, fungos ou vírus), como também pode ser decorrente de mecanismos alérgicos. O inchaço (edema) da mucosa por fatores inflamatórios causa uma lentificação na motilidade ciliar, esses microcílios da mucosa, são responsáveis pela “limpeza” nasal, dando fluxo as secreções da própria mucosa. Causando estase dessas secreções, elas infectam e levam ao desenvolvimento de um quadro patológico, assim como a obstrução dos “buracos” de drenagem dos seios da face. A rinossinusite é atualmente consensual, já que a rinite e a sinusite são uma doença em continuidade.

O quadro da rinossinusite geralmente é agudo, decorrente na maioria das vezes pela evolução de uma rinite ou gripe. Somado-se a isso, existem fatores correlacionados: anatômicos, pólipos nasais entre outros, que facilitam a instalação da patologia, porém devem ser investigados por um especialista. As rinossinusites são sub-classificadas, podendo elas evoluírem de quadros agudos à quadros crônicos em que o tratamento de escolhas muitas vezes é a cirurgia.

A maioria das rinossinusites são virais e o tratamento muitas vezes fica por conta da higiene nasal com soluções salinas, anti-inflamatórios e sintomáticos. Essas, se bacterianas e com diagnóstico médico, o tratamento fica igual o das virais com associação de antibióticos. O correto diagnóstico e tratamento são cruciais para evitarem complicações graves decorrentes da doença.

Os fatores de prevenção estão associados aos descritos acima nas demais patologias de inverno. 

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