Rinologia

Oferecemos um completo serviço para atender, diagnosticar e tratar doenças do nariz, como ronco, sinusite, pólipos, desvios de septo, adenoides, cornetos aumentados, rinite alérgica, tumores rino-sinusais.

Doenças

 

O nariz e a respiração

O nariz é o órgão facial responsável pelo olfato e desempenha um importante caráter estético. Sua estrutura, composta por ossos e cartilagem, se divide em cornetos, septo, seios da face e adenoide.

 

Os cornetos nasais são estruturas projetadas na superfície interna lateral do nariz, servindo como controladores e direcionadores do fluxo de ar da respiração.

 

O septo nasal divide a fossa direita e a esquerda, seguindo a estrutura do teto ao piso do nariz.

 

Os seios da face são áreas ocas, localizadas dentro dos ossos do rosto. Dividem-se em maxilar, etmoidal, frontal, esfenoidal. Estas áreas são cheias de ar e recobertas por uma mucosa, comunicando-se com o nariz através de orifícios denominados óstios.

 

A adenoide, popularmente conhecida como “carne esponjosa”, é a região de transição entre o nariz e a garganta, localizada atrás da úvula. Sua função é defender o sistema imunológico, principalmente nas crianças.

 

Na respiração, o nariz tem a função de tratar o ar inspirado. Inicialmente, o ar é filtrado, evitando a entrada de bactérias e partículas no pulmão. Depois, é aquecido e umidificado.

 

Doenças e cirurgias

 

Hipertrofia dos cornetos

A hipertrofia dos cornetos é o aumento do tamanho (inchaço) dos cornetos nasais, obstruindo a entrada de ar pelo nariz. Comumente originada por rinite alérgica, causa no paciente a sensação de nariz entupido ou coriza. O seu tratamento clínico pode ser realizado com substâncias antialérgicas ou sprays nasais à base de cortisona. Em alguns casos, quando há um aumento exacerbado dos cornetos, é necessária a cirurgia endoscópica nasal, que é administrada pelo orifício nasal através de materiais de fibra óptica, com anestesia geral, que dura cerca de uma hora.

 

A cirurgia é feita sem cortes no rosto nem cicatrizes pós-operatórias. Muitas vezes, esta cirurgia é realizada junto com a de septo nasal, já que os sintomas normalmente coexistem.

 

Desvio de septo nasal

O Desvio de septo nasal é a divisão imperfeita das fossas nasais.  Grande parte da população apresenta variados níveis de desvio no septo.

 

Pequenos desvios não prejudicam o desempenho da respiração, porém uma grande diferença entre os lados do nariz pode causar a sua obstrução e deficiência na respiração.

 

Se o desvio no septo for próximo à região de drenagem dos seios da face, o ar encontrará resistência para circular, dificultando a produção de secreções e favorecendo a multiplicação de bactérias. Este sintoma pode levar o paciente a desenvolver sinusite de repetição em alguns casos. O tratamento para esta doença é feito através de procedimento cirúrgico, com um pequeno corte dentro do nariz. Seu pós-operatório não apresenta cicatrizes e elimina a necessidade de tampões.

 

Sinusite

A sinusite pode ser crônica ou de repetição, sendo resultado de desvios no septo ou hipertrofia dos cornetos. Em alguns casos, a cirurgia nos cornetos não é capaz de regularizar a função dos seios da face. Nesta situação é necessária a cirurgia da sinusite, onde é realizada a abertura dos seios da face através da manipulação, sem cortes, pelos orifícios do nariz.

 

Hipertrofia da adenóide

A hipertrofia da adenoide (carne esponjosa) causa a obstrução do nariz.

 

Para seu diagnóstico, é realizado o exame de nasofibroscopia. Caso seja verificado que a adenoide está com seu tamanho aumentado, é feita a remoção cirúrgica através do procedimento denominado adenoidectomia. Esta cirurgia é realizada através da boca, com o paciente em anestesia geral, eliminando dores e cicatrizes pós-operatórias.

 

Epistaxe (sangramento nasal)

A epistaxe (sangramento nasal) é um sintoma frequente apresentado pelos pacientes.

 

O ar frio, seco e cheio de impurezas pode causar danos ao tecido pulmonar. Para reduzir este dano, o nariz tem a função de tratar o ar respirado, filtrando, aquecendo e umedecendo o ar através do sangue. Por isso, o nariz é um órgão extremamente vascularizado, com grande quantidade de vasos sanguíneos.

 

Se ocorrer alguma lesão no nariz, a quantidade de sangue que sai é abundante, levando à necessidade de o paciente fazer uso de tampões.

 

Em alguns casos mais graves, é preciso realizar a cirurgia de cauterização (ligadura da artéria). Este procedimento é feito dentro do nariz com uso de endoscópios de fibra óptica, que permitem a visualização interna do nariz e garantem segurança e resultados cirúrgicos positivos.

 

Tumores no nariz e nos seios da face

A parte interna do nariz é recoberta por uma mucosa, que serve como um “tapete”, protegendo todas as estruturas internas do nariz: cornetos, septo nasal, adenoide e seios da face.

 

Por ser um tecido do organismo, a mucosa está sujeita a desenvolver tumores, que ocorrem quando há uma falha na divisão das células, resultando em uma multiplicação exagerada do tecido.

 

Como o nariz é estreito, esses tumores acabam causando no paciente sintomas de obstrução nasal, sinusite ou sangramento. Por isso, é muito importante a realização de exames como a nasofibroscopia e a tomografia, para o diagnóstico dos tumores, já que, quanto mais precoce é o diagnóstico, maiores são as chances de o tratamento ser efetivo.

 

Mesmo dotados de uma equipe com ampla experiência na realização desta cirurgia, nem sempre é possível e nem é indicado realizarmos esta cirurgia.

 

Obstrução nasal 

Respirar é indispensável para que possamos viver. E para respirar, é necessário que o ar seja conduzido até os pulmões. O órgão responsável pela entrada de ar no nosso organismo é o nariz, que não serve apenas para conduzir o ar, mas também funciona como filtro, aquecedor e umidificador, proporcionando ótimas condições para as trocas gasosas necessárias à nossa sobrevivência. Estas funções do nariz são tão importantes que o mínimo impedimento ao fluxo de ar nos traz enorme desconforto, fazendo com que a obstrução nasal se torne um transtorno, prejudicando a qualidade de vida com doenças e deformidades faciais.

 

Todos nós, ao longo de nossas vidas, já sofremos alguma vez de obstrução nasal aguda sem maiores repercussões, geralmente devido a um processo viral, como em um resfriado comum. No entanto, algumas vezes esta obstrução aguda pode se complicar, levando a processos infecciosos maiores, como sinusite e otite. A obstrução nasal crônica pode ter várias causas, que variam entre alterações anatômicas e funcionais.

 

Este distúrbio pode ocorrer em todas as idades. Crianças comumente sofrem de obstrução nasal por rinite alérgica ou por hipertrofia adenoideana. No entanto, a obstrução nasal pode ocorrer também devido a alterações congênitas, como a imperfuração coanal ou a meningoceles. Nos adultos, a rinite alérgica é uma das principais causas, mas o desvio de septo nasal e a hipertrofia de cornetos também são frequentes. Os tumores nasais não ocorrem tanto quanto as causas benignas de obstrução nasal, mas só podem ser excluídos após consulta com otorrinolaringologista.

 

Independente da causa, quando não respiramos adequadamente pelo nariz, prejudicamos todas as importantes funções do nariz (aquecimento, umidificação e filtragem do ar), e diminuímos ou até perdemos o olfato. A voz se torna anasalada e somos obrigados a respirar pela boca, favorecendo infecções de garganta, laringe e pulmão. A drenagem da secreção nasal se compromete, sinusite e otite se tornam frequentes, trazendo dores de cabeça e dos ouvidos.

 

O ronco e apneia do sono são problemas gerados ou agravados pela obstrução nasal, assim como as deformidades faciais e dentárias nas crianças, que cresceram respirando pela boca. Tais deformidades poderiam ser evitadas se o tratamento tivesse sido administrado na infância. Quanto ao tratamento, pode ser clínico, à base de medicação antiinflamatória, antialérgica e antibiótica nos casos de rinite ou de sinusite, e pode ser cirúrgico nos casos de obstrução anatômica ao fluxo de ar, como em desvio de septo, hipertrofia de cornetos, hipertrofia adenoideana, sinusite crônica e tumores.

 

A cirurgia nasal evoluiu muito nos últimos anos. Atualmente, é feita quase sempre por via endoscópica, procedimento que não deixa cicatrizes e torna o pós-operatório muito mais tranquilo para o paciente, excluindo a necessidade de tampões nasais, preservando a estrutura nasal, sem alterações estéticas e muito pouco dolorosas.

 

Muitas vezes, nos acostumamos com a obstrução nasal e não damos a devida importância a esta patologia até que apareça alguma complicação. No entanto, são poucos os que descobrem uma vida nova e melhor, sem dores de cabeça, sem roncos, espirros, rinorréia, mau hálito, respiração bucal ou infecções na garganta após o tratamento da obstrução nasal.

 

Orientações para manter uma respiração saudável

 
  • Evitar permanecer muito tempo em ambientes muito refrigerados
  • Se for fumante, pare de fumar. Se não for, evite ambientes de fumo passivo
  • Mantenha a higiene nasal com lavagens diárias com soro fisiológico
  • Não use descongestionantes nasais sem indicação médica
  • Use máscaras para manipular produtos químicos voláteis
  • Se houver secreções, evite “fungar”. Assoe o nariz sem muita força e use lenço descartável
  • Mantenha seu ambiente de dormir bem arejado
  • Se for alérgico, evite roupas de lã, carpetes, cortinas de pano e colchas felpudas
  • Evitar animais com pelo dentro de casa
  • Na faxina de casa, evitar usar o espanador de pó. Prefira um pano úmido

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